Tem problemas de AdBlue? A PKE Automotive tem a solução para si.
Como é do conhecimento público, os motores diesel estão cada vez mais limpos.
Muitas foram as estratégias para reduzir a quantidade de gases poluentes emitidos pelos motores diesel.
Os 4 principais são o catalisador de oxidação, a EGR, o Filtro de Partículas e agora o catalizador SCR (o tal que necessita de AdBlue para funcionar em pleno).
Este artigo irá girar em torno dos sistemas que contribuem para reduzir um poluente importante que é emitido pelos motores diesel: o NOx.
Certamente te lembras do caso “DieselGate”, quando no final do ano de 2015 a Volkswagen foi acusada de manipular as emissões dos seus motores 1.6 e 2.0 TDI.
Pois, suspeita-se que a VW estaria próxima de alguns limites de emissões de NOx e não quis investir num sistema dispendioso que lhes iria retirar competitividade comercial.
Este sistema já tinha sido adotado na geração atual das VW Sharan e Seat Alhambra desde o seu lançamento, já no ano de 2010.
Tanto a EGR como o catalizador SCR, tem como alvo a redução da emissão de NOx. Mas perguntas tu:
Este poluente é formado quando o gas inerte N (nitrogénio ou azoto) se combina com o oxigénio.
Mas para este fenómeno aconter são necessárias temperaturas muito altas, aquelas que tipicamente existem dentro numa câmara de combustão de um motor de combustão interna.
Como curiosidade, o ar que todos nós respiramos tem cerca de 80% de Nitrogénio (N) e 20% de oxigénio (O).
Enquanto a EGR se encarrega de, seletivamente, colocar gases de escape (menos ricos em oxigénio) dentro do motor (para que, aquando da inflamação do combustível, se formem menos moléculas de NOx
- por haver menos oxigénio), pelo lado do catalizador SCR, este serve-se de uma injeção precisa de uma quantidade de Adblue no escape, para, em teoria, eliminar o NOx produzido pelos motores diesel.
Como curiosidade, os camiões foram pioneiros na obrigatoriedade do catalizador SCR.
Se no sistema EGR não tínhamos qualquer consumível, no sistema catalizador SCR, para este funcionar da forma como foi dimensionado, necessita de uma certa quantidade de AdBlue.
AdBlue não é mais que uma solução aquosa e diluída de ureia.
E perguntas tu mais uma vez:
Sim! Adicionalmente ao combustível, deverás fazer as contas ao consumo de AdBlue, que normalmente andará, tipicamente, por um litro por cada 1000kms, mas como uma variabilidade apreciável,
estando muito dependente de alguns fatores externos e, de uma forma mais importante, dos percursos em que a viatura é utilizada.
Espaço ainda para uma última pergunta:
Não será aconselhável! E porquê? As gestões eletrónicas estão programadas para avisar que o nível de AdBlue está baixo,
a seguir para reduzir a desempenho do motor e, se mesmo assim não foi aviso suficiente, o motor deixa de arrancar.
Este método foi adotado para garantir que os motores rodam sempre com o nível de emissões pelas quais foram homologadas e, correspondentemente, pelas quais pagam os tão simpáticos impostos 😝
Em jeito de conclusão, a quantidade de AdBlue que tens de abastecer será sempre muito inferior ao consumo de gasóleo, mas é necessário para reduzir a emissão de NOx para a atmosfera.
Se não o fizeres irão te aparecer mensagens no quadrante, na fase seguinte terás uma redução artificial de potência implementada pela Centralina e, num último estágio, o motor não rodará mais.
Não por qualquer avaria, mas por que a Centralina foi programada dessa forma.