Por: João Marques, Costumer Support PKE Automotive
Partilho convosco o meu gosto pela arte, em particular pela banda desenhada, que me tem ajudado nestes tempos atípicos.
Nos últimos tempos, a nossa vida quotidiana tem sido invadida por restrições e condicionantes que nos ultrapassam a todos. Não necessitamos de estar reféns de rotinas mecânicas que nos seguem diariamente como se fossem a nossa própria sombra.
Há simples e criativas alternativas que nos permitem desviar o foco deste novo normal. Uma das minhas opções é ser um seguidor entusiasta do universo da arte do desenho e da Banda Desenhada, uma paixão que mantenho desde tenra idade.
Esta paixão pela arte tem sido também alimentada por filmes de fantasia e fição científica ou jogos de computador mas, acima de tudo, por milhares de páginas de banda desenhada nas mais variadas vertentes e estilos.
Leio com regularidade aventuras e desventuras que folheio página a página. Admiro as suas personagens fascinantes na mestria artística dos seus autores na arte de contar uma história.
Como leitor e autor agradeço essa ode à arte. Inspiram-me principalmente no sentido emocional e na grandeza dos seus universos. Incitam-me a produzir, a fazer mais e melhor. De uma forma indireta e inconsciente, vai sendo gravado na minha memória a vontade de criar. O impulso de desenhar e criar é intrínseco à capacidade de persistência e superação ao longo dos anos. Aprender novas dinâmicas de desenho, novas sensações nas cores, desenvolver personagens e todos os processos envolventes são perícias que desejo progredir no meu dia a dia.
Mesmo com uma cultura silenciada, nada me impede de dar asas à imaginação e ler aquele livro que me enfeitiçou ou pintar a tela que ficou inacabada. Só preciso de encostar o lápis ao papel e mudar as cores do mundo que me rodeia.