Se tens um carro com motor diesel, certamente que ele veio equipado de fábrica com um Filtro de Partículas. E muito se tem falado dos problemas destes elementos, que também podem ser chamados de FAP ou DPF. Mas… porque razão os Filtros de Partículas dão tantos problemas?
Como todos os componentes que formam um Automóvel, o Filtro de Partículas não foi dimensionado para durar para sempre. Talvez, porque o Filtro de Partículas não seja considerado como uma peça de desgaste (como, por exemplo, os pneus ou as pastilhas de travão) não pensamos que este possa avariar.
É curioso que se algumas pessoas nunca têm problemas de Filtro de Partículas, outras não conseguem ver-se livre deles. Mas quais são os fatores que causam mais problemas de Filtro de Partículas e como os posso evitar?
-Tecnologia: todos sabemos que existem melhores tecnologias que outras e aqui não fugimos à regra. Sistemas de controlo mais evoluídos, elementos filtrantes mais recentes e proximidade do mesmo em relação ao motor, são algumas das razões para haver problemas de Filtro de Partículas mais tarde numa marca que noutra.
-Idade: já é coisa rara vermos um automóvel com motor diesel em que o seu Filtro de Partículas não tenha dado algum problema ao chegar aos 8 anos. Alguns, mesmo antes dos 2 anos já estão a ter sintomas. E isto deve-se exatamente à razão seguinte, o tipo de percurso.
-Tipo de percurso: os Filtros de Partículas dos motores diesel, mal comparados, são como os filtros de saco do aspirador lá de casa. A vantagem dos primeiros é que não precisam de ser trocados cada vez que enchem, mas, para evitarem a colmatação total, têm de entrar num processo a que se chama de Regeneração. Este processo de regeneração inicia-se com o aumento da temperatura do Filtro de Partículas para lá dos 600 graus C, hora em que o “pó” das partículas acumuladas é transformado em partículas muito mais pequenas que já conseguem passar nos poros do interior do Filtro de Partículas. Já dizia Lavoisier que “… tudo se transforma.”. E aqui não há exceção, o tal “pó” das partículas que fica acumulado, é incinerado no processo de regeneração, tornando-se em partículas mais pequenas. Neste processo de queima liberta-se uma quantidade extra de CO2 e o óleo do motor é contaminado pelo combustível extra que é injetado para provocar o tal aumento artificial da temperatura de gases de escape. E é aqui que chegamos à razão seguinte, a Manutenção.
-Manutenção: quase toda a saúde do motor pode ser avaliada por aquilo que sai dele. Ora, se os gases de escape vão contaminados, por exemplo, com partículas de óleo do motor, o elemento filtrante responsável por reter as partículas que fazem parte da combustão do gasóleo, irá ficar contaminado. Desta forma, uma certa área interna do Filtro de Partículas irá reduzir não só a eficiência, como a longevidade do mesmo. Conselho: em carros com motores diesel e equipados com Filtro de Partículas, por favor, faça as mudanças de óleo mais frequentes do que o fabricante indica. Este conselho é especialmente crítico se os seus percursos forem exageradamente urbanos ou curtos.
Por fim, existem várias soluções para resolver os problemas relacionados com os Filtros de Partículas dos motores diesel, começando na limpeza e terminando da substituição, mas o fulcro da questão é saber de forma exata o que se passa com a sua viatura. Se qualquer solução de limpeza fica posta fora de hipótese de houver fratura do elemento filtrante, a sua substituição não seria uma solução com resultado garantido se os sensores que monitorizam este sistema não se encontrarem em perfeitas condições.
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