Hoje em dia, um dos grandes fatores que define o desenvolvimento das motorizações modernas, são as emissões poluentes. Ao mesmo tempo vemos viaturas com cada vez mais potência específica. Como é que isto pode ser?
Os fabricantes munem-se de todas as técnicas para poderem tornar os seus motores cada vez mais eficientes. E se a baixos regimes, em andamento calmo, queremos que o motor gere o máximo calor possível com o mínimo de combustível, em regimes mais altos e em situação de máximo desempenho do motor, este calor já tem de ser gerido, sob pena da mecânica se tornar infiável ou se ter de reduzir a performance máxima que se pode extrair. E, é aqui que o intercooler a água, também conhecido como intercooler ar-água, mostra as suas vantagens.
Ele consegue gerir a temperatura do ar que entra para dentro do motor: nos baixos regimes e andamento calmos, o ar que ar que entra no motor quer-se bem quente. Deste modo, proporciona-se as condições ideais para ocorrer uma combustão mais completa, com uma propagação da chama mais homogénea, que contribui para menores consumos ao mesmo tempo que se reduzem as emissões. Por oposição, quando ao motor lhe é exigido o desempenho máximo, quer-se que o ar que entra dentro do motor seja o mais fresco possível, aumentando a densidade deste, diminuindo a temperatura interna dos componentes mecânicos, o que por sua vez permite entregar mais combustível e gerar mais potência.
Um sistema inteligente, não acham?