BMW, três simples letras mundialmente reconhecidas, seja pelo maior “geek” seja pelo mais comum dos mortais onde um carro é nada mais que 4 rodas para ir de A a B.
A verdade é que a marca teve os seus tempos conturbados, desde a criação de motores de aviões para a máquina de guerra Nazi até ao período onde a crise era tão grande que a marca ponderou ser comprada pela sua eterna eterna rival, a Mercedes-Benz.
Mas como é que a marca passou de uma pequena fábrica em Munique para um dos gigantes automóveis?
A resposta está em colheres. Ou talvez não.
Durante a Segunda Guerra Mundial todas as empresas alemãs eram obrigadas pelo estado a ajudar a industria, e devido à sua herança na aviação, a BMW construiu motores para diversos tipos de aviões. Após o fim da guerra, com maior parte das suas fábricas bombardeadas, a BMW foi obrigada a reinventar-se para evitar a (primeira) falência. Talheres? Sim, talheres. Talheres, tachos e panelas, todos feitos a partir do metal fundido de peças suplentes de aviões, motas e automóveis. Assim que a produção automóvel recomeçou 3 anos depois e a matéria-prima continuava parca, a BMW viu-se obrigada a pegar nas peças derretidas em talheres para voltar a derreter e voltar a fazer peças para os seus automóveis.